Doença Celíaca
Saúde & Qualidade de Vida - Patologia & Nutrição
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DEFINIÇÃO
É um distúrbio causado por uma reação à gliadina, um componente do glúten. O mecanismo pelo qual a gliadina lesa o epitélio do intestino delgado é desconhecido, mas parece que componentes genéticos e imunes estam envolvidos.
É um distúrbio causado por uma reação à gliadina, um componente do glúten. O mecanismo pelo qual a gliadina lesa o epitélio do intestino delgado é desconhecido, mas parece que componentes genéticos e imunes estam envolvidos.
A doença celíaca pode ser considerada uma enteropatia inflamatória crônica sendo que pode atrofiar totalmente ou parcialmente a mucosa do intestino delgado.
CAUSAS
Ocorre em crianças e adultos, com gravidade clínica variável. Os sintomas resultam da hipersensibilidade à ingestão de glúten na dieta, provocando má absorção de nutrientes da dieta.
INÍCIO
A apresentação clínica da doença celíaca é variável. A forma clássica é a mais freqüente e se inicia entre o 6º e o 12º meses de vida, manifestando-se com quadro de diarréia crônica, vômitos, irritabilidade, anorexia, déficit de crescimento, distensão abdominal, diminuição do tecido celular subcutâneo e atrofia da musculatura glútea; ou pode não se apresentar até a meia idade, quando é desmascarada por uma cirurgia gastrointestinal, estresse, gravidez, ou infecção viral.
SINTOMAS
Dependendo da extensão do envolvimento do intestino delgado, os sintomas podem variar desde uma ma absorção até uma deficiencia de ferro refratária ou evidenciada de osteomalácia devido à mal-absorção.
DIETA
Em meados do século XX, o pediatra holandês Dicke estabeleceu de forma definitiva o papel da dieta sem glúten no tratamento da doença celíaca. É importante ressaltar, que a dieta sem glúten, ou seja, sem alimentos que contenham trigo, centeio, malte, cevada e aveia permanece sendo a única modalidade terapêutica da doença celíaca com eficácia inquestionável.
A retirada completa de gliadina da dieta resulta em rápida melhora clínica. Durante as primeiras semanas de omissão de gliadina, a dieta deve ser suplementada com vitaminas e sais minerais e proteína extra para remediar as deficiências e reabastecer o estoque de nutrientes.
A dieta isenta de gliadina exclui a fração de glutamina ligada (glutenina e gliadina) das proteínas. Nesta dieta, trigo, centeio, cevada e aveia são excluídos.
Produtos que podem ser utilizados como substitutos são aqueles feitos de:
- batata;
- arroz;
- milho;
- soja;
- tapioca;
- araruta;
A garantia de uma dieta isenta de gliadina requer cuidadosa verificação dos rótulos de todos os produtos de padaria e produtos embalados.
A instituição de uma dieta sem gliadina reverte o processo e a mucosa intestinal volta ao normal; entretanto alguns pacientes podem necessitar meses ou mesmo anos antes que haja um retorno máximo a vida normal. Porém a gliadina deve ser evitada durante toda a vida.
Fonte: rgnutri
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